Enfim, às vezes sabem bem estes devaneios.
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Corre a brisa na nocturna trovoada de verão. Assim como quem não quer a coisa a bruma escala a planície como uma sombra no crepúsculo daquela sensação de vazio que nos enche na solidão daquela imensa angústia.
Do crepúsculo da humanidade
Gritam salvas de tormento
Sobre a gélida humidade
Suspira o sofrimento
Nascem monotonias
Nos corpos salpicados
Cantam chagas fugidias
Em corpos laminados
Horror melódico
De um sadismo crescente
Histerismo eufórico
Da morte emergente
Remoinho de corpos
Em torno da luz
Movem-se tortos
O retrato seduz