04 May 2008

A Media do Horror (Music Version)

Ahahahah, uma brincadeira que fiz com uma cena que tinha escrito há uns tempos.
Enfim, às vezes sabem bem estes devaneios.


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Corre a brisa na nocturna trovoada de verão. Assim como quem não quer a coisa a bruma escala a planície como uma sombra no crepúsculo daquela sensação de vazio que nos enche na solidão daquela imensa angústia.


Do crepúsculo da humanidade
Gritam salvas de tormento

Sobre a gélida humidade

Suspira o sofrimento

Nascem monotonias
Nos corpos salpicados

Cantam
chagas fugidias
Em corpos laminados

Horror melódico
De um sadismo crescente

Histerismo
eufórico
Da morte emergente

Remoinho de corpos
Em torno da luz

Movem-se tortos

O retrato seduz

2 comments:

Anonymous said...

Gosto de excessos, de histerismos eufóricos e de profundas tristezas, gosto de exageros, de hiperboles e de todas as metafísicas ilimitadas! Vivam os limites ousados e tudo o que há pra além deles!! Abaixo as águas mornas, a complacência, o politicamente correcto, o mais ou menos, o assim-assim, as meias tintas, o cinzento e a meias verdades!! Hoje estou feliz porque mais uma vez exagerei nas minhas opiniões. Amem-me ou odeiem-me, mas não me sejam indiferentes (esta não é minha, mas aplica-se!)
Beijos
Muitos beijos
Um exagero de beijos
J.

Aquilus said...

Concordo plenamente no exagero e não conformidade das coisas e das acções!
É suficiente sermos "escravos" de algumas normas e regras!! Como tal vou-me insurgir e contestar o dito "normal"!
Esta musica é um pouco a expressão dessa ideia. É o exagero levado ao máximo! É nele que nos refugiamos, é a ele que voltamos sempre!!

Contentores (com algum Bonito, caso dê a fome) de beijos