27 March 2007

Palavras de rosas

Caem lágrimas de sal
Naquele texto ancestral
Sobre as preces de todos
Em c
ânticos de lobos

Escritos pela rosa
Em formas
de prosa
Escritos em espinho
Mergulhados em vinho

Esbate o carmim
Naquela noite sem fim

Em tons de azul nascente
Ao som da lenha ardente

Peço inspiração ao verde
Aquele que antagoniza a sede
Onde vive a fada secular
E que faz a
alma chorar

Escrevo em vários tons
No crep
úsculo dos sons
Sob a al
çada divina
Oh deusa Ataegina…

Cânticos de luz
A dan
ça que seduz
O rio cor de prata
Na aurora que mata

Esconde o infinito
No dia
maldito
Uma mir
íade de Guardiães
Mercen
ários por vinténs

E escrevo distantemente
Sobre a gradua
ção crescente
No
amarelo envelhecido
Com o espinho desca
ído

Sei que o dia virá
E que me libertar
á
Desta avenida contida
Daquela rua perdida

1 comment:

Anonymous said...

Each tear is a memory
that gently sings a silent lullaby
These soulful songs do not escape me
Sadness is part of life's nightly charade

Voices speak in lonely whispers
Reaching, calling to the heart...
Compassion within wishes
to cradle and console.