Como um cão afasta uma pulga, procura-se o afastamento das memórias reminiscentes que se imiscuíram no cérebro. A cada safanão uma nuvem de pó assenta sobre as sinapses do tempo passado, procurando a sua eliminação…
Ecoa o trovão na temperança
Na cor verde da esperança
No carmim da lua sorridente
Pelo crepúsculo do sol nascente
Cria a memória um desatino
O presente desafia a dor do destino
Solta a alma um som ardente
Daquela criação crescente
Assombra a visão passada
Em púrpura desenhada
De uma acuidade temível
Com uma genuinidade credível
Tapa a nuvem o espanto
Com uma cor de encanto
Acaba com a clemência
Ressonância da reminiscência
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