25 August 2009

Égide


Circundado de afluentes de gelo

Anseio pela
inspiração que espaça

Enraízo no tempo o desvelo

Sob a musa que abraça


Em seu suave pranto

Que acolhe
e tormenta
Abro o mundo ao seu espanto

E a alma que intenta


Na romaria da silhueta
Fugidia e nocturna

Trilhado em rosas pretas
Cortejo que se esfuma


Mas sinto-me albergado
Sob
a sua égide de veludo
Destituído e consagrado

Envolto em seu escudo

1 comment:

Unknown said...

olá Hugo,

não sei se já tinha passado por este poema antes... não me recordo mesmo. bem, o que quero dizer é que gostei mesmo muito! gosto bastante da tua escrita em ingles e aprecio essa dualidade (tambem eu gosto muito da lingua inglesa), mas não ha nada como a sonoridade da nossa lingua!
adorei este poema!

abraço