Cai a noite
abraçada ao vento
Expiada nas
constelações
A névoa envolta
o momento
Com soturnas
movimentações
Erráticos são
os desaprumos
Embalados pela
melancolia
Afagados pelos
energúmenos
Na defunção da agonia
Em olhos
sorridentes
E rebentos consubstanciados
Gritam-se
ordens decrescentes
De crentes
malfadados
Entoam-se
cânticos joviais
Nas labaredas que
turvam
E libertam os rios
lacrimais
E as almas se purgam
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