Caem lágrimas de sal
Naquele texto ancestral
Sobre as preces de todos
Em cânticos de lobos
Escritos pela rosa
Em formas de prosa
Escritos em espinho
Mergulhados em vinho
Esbate o carmim
Naquela noite sem fim
Em tons de azul nascente
Ao som da lenha ardente
Peço inspiração ao verde
Aquele que antagoniza a sede
Onde vive a fada secular
E que faz a alma chorar
Escrevo em vários tons
No crepúsculo dos sons
Sob a alçada divina
Oh deusa Ataegina…
Cânticos de luz
A dança que seduz
O rio cor de prata
Na aurora que mata
Esconde o infinito
No dia maldito
Uma miríade de Guardiães
Mercenários por vinténs
E escrevo distantemente
Sobre a graduação crescente
No amarelo envelhecido
Com o espinho descaído
Sei que o dia virá
E que me libertará
Desta avenida contida
Daquela rua perdida
1 comment:
Each tear is a memory
that gently sings a silent lullaby
These soulful songs do not escape me
Sadness is part of life's nightly charade
Voices speak in lonely whispers
Reaching, calling to the heart...
Compassion within wishes
to cradle and console.
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