Égide
Circundado de afluentes de gelo
Anseio pela inspiração que espaça
Enraízo no tempo o desvelo
Sob a musa que abraça
Em seu suave pranto
Que acolhe e tormenta
Abro o mundo ao seu espanto
E a alma que intenta
Na romaria da silhueta
Fugidia e nocturnaTrilhado em rosas pretas
Cortejo que se esfumaMas sinto-me albergado
Sob a sua égide de veludo
Destituído e consagradoEnvolto em seu escudo
1 comment:
olá Hugo,
não sei se já tinha passado por este poema antes... não me recordo mesmo. bem, o que quero dizer é que gostei mesmo muito! gosto bastante da tua escrita em ingles e aprecio essa dualidade (tambem eu gosto muito da lingua inglesa), mas não ha nada como a sonoridade da nossa lingua!
adorei este poema!
abraço
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