Insana virtude daquela estrela carmim
Que se arrasta em fios de dor
Onde a noite encerra o seu fim
Em vénias de explícito despudor
De nudezes oprimidas em véus
Em continentes de estreitos
Honro a fauna dos céus
Pelo dilacerante rasgo da concepção
Em mim os sonhos perdidos
Encontrados na imaginação
Melíflua Vénus que me abraça
De que um dia fugi
E vivi na doce ressaca
5 comments:
Bonito, é para alguém em especifico?
Pois deverá ser...
para quem?
Para quem achar que merece... Para todos e para ninguém.
É difícil esta mágoa suportar,
Querer gritar, mas nada te dizer,
Cada vez mais ter de fugir do teu olhar,
Sem a ínfima hipótese de te sorrir.
Ver-te mal e fingir que não sei,
Tenho de ser forte, e eu serei!
Já não vou abrir as asas e voar,
Pois, em ti, não posso confiar.
Antigamente dava tudo para te ver feliz,
Mas tenho de cortar o mal pela raiz,
Apagar os pensamentos e esquecer as memórias,
Viver a minha vida e triunfar nas minhas glórias.
Tentarei então voar de novo como o vento
E desfrutar ao máximo cada momento.
Beyond the gate
J.
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