22 April 2006
19 April 2006
Esquina da angústia
Como quem não vê não sabe o quanto custa ver,
anseio pelo que vi e não vejo.
Levanto a saia da alma em busca da tua face mas ela não está.
Num torpor azul, em tempos salpicado pelo carmim,
aguardo por aquele vulto tão familiar.
Sento-me na esquina da angústia a ver as asas do desejo e sonho...
Perscruto o som do vento por novas de ti, mas em vão apelo ao deuses que te tragam a mim.
Mudo para a esquina do sofrimento e enrosco-me em ritos de dor e esperança e grito silenciosamente por ti...
Sou encontrado pela angústia e pela ânsia de uma qualquer visão ou cheiro...
Encontros pela ânsia do Ser
Na vida, no ímpeto de ter
Lágrimas correm em excesso
Um rio ruidoso e complexo
Templos perdidos e esquecidos
Consumidos em dias corridos
De um tempo que passa sem uma cor
Chama que arde sem cor
Na floresta de primavera
O verde e a luz encerra
O nascimento de uma flor
Esquecimento de uma dor
Como quem não vê não sabe o quanto custa ver,
anseio pelo que vi e não vejo.
Levanto a saia da alma em busca da tua face mas ela não está.
Num torpor azul, em tempos salpicado pelo carmim,
aguardo por aquele vulto tão familiar.
Sento-me na esquina da angústia a ver as asas do desejo e sonho...
Perscruto o som do vento por novas de ti, mas em vão apelo ao deuses que te tragam a mim.
Mudo para a esquina do sofrimento e enrosco-me em ritos de dor e esperança e grito silenciosamente por ti...
Sou encontrado pela angústia e pela ânsia de uma qualquer visão ou cheiro...
Encontros pela ânsia do Ser
Na vida, no ímpeto de ter
Lágrimas correm em excesso
Um rio ruidoso e complexo
Templos perdidos e esquecidos
Consumidos em dias corridos
De um tempo que passa sem uma cor
Chama que arde sem cor
Na floresta de primavera
O verde e a luz encerra
O nascimento de uma flor
Esquecimento de uma dor
16 April 2006
Snow Path
Em memória do gelo que se atravessou na minha vida durante demasiado tempo. É de autoria própria e manifesta o percurso pela tristeza...
05 April 2006
FIM
"Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajáezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro."
Mario de Sá Carneiro
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajáezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro."
Mario de Sá Carneiro
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